
Como disse Liz Gilbert em "Comer, Rezar e Amar", é fácil deixar que o mundo consuma seu tempo, se não sua vida, sem ter realmente sentido o que é viver.
Quanto tempo deixamos passar pelos dedos, sem perceber? Ocupados, perdidos em obrigações, medos, e rotinas.
Quanto deixamos de viver, crescer, e cumprir aquela lista de promessas do fim de ano?
Não por descaso, mas por pura necessidade patológica de auto preservação. Como se o subconsciente dissesse que o "novo", o " inexplorado" da vida, é perigoso de mais para se viver.
"Vamos" Diz o monstro cinza interior, " Sente da frente da tv e assista mais um filme. Afinal quem precisa se arriscar numa corredeira quando pode assistir alguém fazendo isso? relaxe, o mundo é perigoso. Viva protegida!" E nos dizemos. "É , não tenho tempo a perder com lazer. Estou ocupada com coisas mais importantes"
Quando na realidade, isso não é inteiramente verdade.
Pessoalmente, gosto de me enganar com frases de " Esperei tanto para ver esse episodio, o acampamento pode esperar. Afinal, o morro, as arvores, e toda a caminhada continuarão lá semana que vem" (que feio!!), e nesse contexto,nesse pensamento de auto-preservação, deixamos os elefantes atropelarem nossa vida, nossos dias e nosso tempo.
Proponho que Junho seja mais que apenas o "mês do meio". Que simbolize mais que metade da jornada de 2013, mas que se torne o Mês do tudo.
Pois a partir desse mês, tudo "vai valer muito mais a pena", sem deixar para amanha, o que pode viver hoje.
E diga com satisfação, que venha Junho, o primeiro de muitos...
Bjss Bjss
A.P.Ribeiro
PS: Indico a leitura de "Comer,Rezar e Amar".
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