quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eco-Texto de Conscientização

Bom Dia,Boa Tarde,Boa noite.
Agora são exatamente 1:08 da manha,e estou na metade do trabalho do dia,e com essa falta de tempo,Tenho morrido de saudade de vocês. (Amei os recados que me mandaram meninas Fabia,Carlinha,Patty,Prih,Amanda e Paula. Muito lindos *__*)
Hoje vou deixar para vocês um texto feito para a campanha do Eco-Project “Palavras constroem um mundo melhor”
É um dos Mais pesados,mas nem sempre as palavras mais importantes,são as mais carinhosas.
Espero que gostem. Beijos


“Apenas a morte é o fim”...
Eram palavras de minha mãe. Palavras que ecoavam em minha mente,e estendiam-me um tapete de medo e familiaridade. Não que tivessem grande ênfase. Era um fato,algo que aprendíamos desde os primeiros passos.
A muito,eram palavras me torturavam. Não pelo medo da morte. Mas pelo fim ter chegado,e eu não ter morrido.
Não haviam cavalos alados em chamas,ou demônios traiçoeiros que o carregavam a um inferno escaldante,onde arderia eternamente. A muito não acreditava na eternidade,assim como nos caminhos que minha alma tomaria. Quem ligava para o possível inferno quando passava seus dias vivendo em um?
Desde que a água acabara,o planeta tornara-se tão escaldante quanto qualquer inferno religioso,e tão cheio de esperanças quanto o mar de areia que se tornaram os oceanos. Ver seus filhos,família,amigos, esvaecendo -se por seus dedos,e nada poder fazer,era agonia suficiente. Algo enfrentado aos poucos no dia de cada sobrevivente.
No final de todas as lendas sobre o “fim dos tempos”,não fora necessário nenhum Deus para destruir o mundo,principalmente quando o homem mostrara-se tão habilidoso nisso. Seu descaso com o planeta fora a receita ideal para o deserto que torna-se nossos solos. As químicas aplicadas em suas varias experiências, o ingrediente especial para as doenças letais,e ironicamente incuráveis. Sua ganância e natureza ambiciosa o ultimo passo para a própria destruição.
Tomara que meus ancestrais tenham sentido grande prazer ao queimar uma floresta,caçar as espécies existentes para predominar a sua,ou devastar grandes áreas para beneficio próprio. Talvez imaginar seu prazer diminua nossa dor quando a temperatura alcança os cinquenta graus,talvez nos conforte toda vez que nossa garganta arde em busca de liquido,e encontramos apenas a própria saliva castigada pela seca de nosso corpo. Talvez imaginar que não tenha sido sua culpa. Que fora apenas inexperiência. Afinal,crianças são inexperientes,inocentes pela ignorância. Ignorância suficiente capaz de criar ogivas que marcaram o destino de gerações.
Nunca saberemos o prazer de sentar a sombra de um arvores,de comer um fruto,de tomar um banho. Nossos prazeres se contem em um copo de água que não mate ao segundo gole.
Não os odeio porem. Não os odeio por não darem ouvido aos avisos,e todos os sinais de um futuro devastador. Meu presente infernal. Onde o canibalismo é a opção para muitos grupos,onde colocamos o nome de esperança nas nossas crianças,quando essas tem o azar de sobreviver ao parto,onde apenas vivemos,sem se importar com o amanha de um futuro inexistente .
Não os odeio,e nunca conseguirei. Talvez porque minha mente já esteja lotada de sentimentos que não consiga lidar. Talvez porque não tenham mesmo culpa. Talvez por amá-los. Porque mesmo não tendo pensado em nós,e no que teríamos que enfrentar,não deixam de ser uma parte importante em nossa vida.
Queria apenas que tivessem prestado atenção. Notado que cada papel de bala jogado descuidadamente ao chão,iria acabar com nosso planeta. Que cada guerra destruiria não apenas o inimigo de uma nação,mas a nação em si. Que cada atitude fútil,desencadeava um efeito dominó,e tornava o lugar que hoje ainda chamo de lar,em um grande e eterno inferno. Queria que não tivessem deixado sua natureza humana prevalecer,e usado o que tanto chamavam de inteligência. Pois a meu ver,ninguém que faz isso com a própria morada pode ser considerado inteligente. Queria apenas que tivessem pensado um pouco em nós,seus futuros netos e bisnetos.
Talvez seu eu fechar os olhos possa ver os rios correntes de água cristalina,as nuvens pesadas com o aviso de chuva,as verdes matas que estendiam-se abundando aos olhos humanos. Talvez se eu fechar os olhos veja o paraíso. Afinal,para quem vive no inferno,o paraíso deve ser o próximo passo. 
Pois para mim,o fim havia chegado,e eu não havia morrido.

4 comentários:

  1. Bom dia!

    Eu tenho um blog literário e gostaria de saber se você está interessada em fazer parceria.
    Abaixo, segue o link:

    http://universoliterario1.blogspot.com/

    Obrigada pela atenção.

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  2. Olá meu nome é Livia e sou dona do blog http://nomundodoslivros.blogspot.com

    e adoraria ter uma parceria.

    Estarei no aguardo.

    Obrigada.
    (livy_aivil@yahoo.com.br)

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  3. Oiie, me chamo gabi e gostaria de saber como vc fez para publicar seu livro, porque cada site que entro dá informações diferentes.E agora não sei o que fazer.
    obrigada desde já.

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  4. Sou Anna Beatriz e sou apaixonada por livros. Possuo um blog onde faço resenhas, sinopses, promoções e procuro sempre divulgar livros. Gostaria de saber se você gostaria de fazer parceria comigo. O endereço do meu blog é este: http://myevery-thing.blogspot.com/ Mesmo que a resposta seja negativa, aguardo retorno!

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